Neste histórico dia à Paróquia de São João Batista de Mucugê, por primeiro manifesto, em nome de todos os paroquianos, em meu nome, bem como em nome dos irmãos e mais ainda amigos, por mim muito amados, Padre Gonçalo e Antônio Carlos , que partilham comigo o múnus do qual sou encarregado, a alegria em recebê-lo no início desta Visita Pastoral. Já o recebemos tantas vezes, Dom Armando, mas hoje é diferente: não se trata de uma rápida passagem ou uma celebração apenas; hoje as postas desta matriz estão abertas a Vossa Excelência numa atitude de acolhida ditada pela boa educação, mas antes e igualmente abertas estão numa atitude de reverência e docilidade como convém a um rebanho que aguarda seu bom pastor.
Parafraseando a Exortação Apostólica Apostolorum Sucessores, a visita pastoral é uma ocasião de reavivar as energias dos agentes de pastoral, de os louvar, encorajar e consolar, como também a oportunidade de chamar todos os fiéis à renovação da sua vida cristã e a uma atividade apostólica mais intensa. A visita permite ao Bispo diocesano, além disso, avaliar a eficiência das estruturas e dos instrumentos destinados ao serviço pastoral, dando-se conta das circunstâncias e dificuldades do trabalho de evangelização para poder definir melhor as prioridades e os meios da pastoral orgânica. Por tudo isso, eis que aqui estamos, Senhor Bispo, para ouvir vossa palavra e procurar assimilar o que nestes dias de graça esperamos receber de vossa paterna benevolência.
Parafraseando a Exortação Apostólica Apostolorum Sucessores, a visita pastoral é uma ocasião de reavivar as energias dos agentes de pastoral, de os louvar, encorajar e consolar, como também a oportunidade de chamar todos os fiéis à renovação da sua vida cristã e a uma atividade apostólica mais intensa. A visita permite ao Bispo diocesano, além disso, avaliar a eficiência das estruturas e dos instrumentos destinados ao serviço pastoral, dando-se conta das circunstâncias e dificuldades do trabalho de evangelização para poder definir melhor as prioridades e os meios da pastoral orgânica. Por tudo isso, eis que aqui estamos, Senhor Bispo, para ouvir vossa palavra e procurar assimilar o que nestes dias de graça esperamos receber de vossa paterna benevolência.
Tendo em conta o caráter deste momento, parece-me oportuno e igualmente justo dizer aquilo que Vossa Excelência já bem sabe, ou seja, que nossa estrutura paroquial é deveras modesta, nossos agentes de pastoral numericamente estão aquém do desejado e do ideal; falta-nos infra estrutura, a geografia não nos ajuda, a distância de onde a vida diocesana se desdobra com mais pujança nos impõe um distanciamento e até mesmo falta de interesse por aquilo que pastoralmente deveria ser partilhado e envolver a todos. Ademais, o abandono a estas paragens por tantos anos nos legou lacunas, perdas, rupturas e feridas, cuja sanatio exigirá anos para que se concretize.
Estou certo, porém, Excelência, e falo a partir do meu intelecto, mas muito mais a partir do pulsar do meu coração: Pode-nos faltar muita coisa, mas aquilo que temos, em nossa pobreza, é de excelente qualidade. Falo particularmente dos fiéis desta terra, numericamente poucos e algumas comunidades; em qualidade, todavia, são de alto quilate. Se não se consegue mais por que falta gente, ao menos o satisfatório não se deixa de realizar, porque há homens e mulheres com desmedido amor à Igreja, que a ela se entregam, nas comunidades rurais e na cidade, com empenho e devoção. Tantas vezes eu já disse e não me parece exagero repetir: Somos poucos, mas somos bons.
Pela natureza própria da coisa, não somente movimentos e pastorais estão aqui, mas, outros organismos a serviço da sociedade mucugeense, com respeitosa acolhida, abrem suas portas para vossa Excelência, nomeadamente a Prefeitura Municipal e a Casa legislativa, mais conhecida como Câmara dos vereadores, dois ambientes que Vossa Excelência terá possibilidades de visitar.
Grande é nossa expectativa e doce é nossa esperança. Sejam esses dias, a começar por hoje, dias de louvor e de alegria, dias de escuta e abertura ao que será pronunciado. Mas sejam, sobretudo, dias de fecundo convívio, durante os quais pastor e rebanho possam intensificar sua relação, reforçar as afinidades e abrirem-se para o futuro que este insigne momento inaugura aos pés do nosso querido padroeiro, o glorioso São João Batista. Seja bem vindo Dom Armando. Nós o acolhemos com alegria e amor.
Mucugê, 27 de abril de 2016.
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